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Liderança Estratégica: Navegando pelos Desafios do Mundo Corporativo Moderno
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Liderar uma empresa hoje é como dirigir no meio do trânsito de uma cidade como São Paulo num dia de chuva ou na hora do rush. Você sabe onde quer chegar, mas entre as luzes de freios à sua frente e os atalhos que nem sempre são confiáveis, não dá ter pressa então. Eu já passei por isso, e aprendi que, pra chegar no destino, é preciso muito mais do que só seguir o GPS. Tem hora que você muda a velocidade, outras que precisa dar meia-volta e, às vezes, o melhor é pegar um caminho que ninguém mais está vendo.
Li ontem o relatório da Gartner sobre as prioridades para o RH em 2025, e ele traz algumas verdades que a gente já sabe, mas só falar de desenvolvimento de liderança, cultura e tecnologia não adianta. Quem muda o jogo são aqueles que têm coragem de sair da rota segura e encontrar novos caminhos. Vejo muita empresa delegando isso pro RH como se fosse o suficiente. Não é. O RH tem um papel importante, mas quem tá dirigindo somos nós, os líderes que sabem quando acelerar e quando frear pra evitar um acidente.
Já vi gente travada no meio do caminho, exausta, sem saber se vai ou se fica. E não adianta jogar mais pressão e esperar que tudo se resolva. É preciso dar ferramentas pra que essas pessoas encontrem novas rotas e sigam em frente. Não é sobre empilhar treinamentos, mas sobre criar as condições certas pra que os líderes possam crescer, mesmo quando tudo ao redor parece parado.
E quanto à cultura? Se a liderança não é clara sobre o destino e não vive os valores que prega, vira um verdadeiro caos. Cultura não é só palavras bonitas no site da empresa; é prática, dia após dia. Se não tá enraizado nos líderes, esquece, pois é o tipo de viagem que não vai sair do lugar.
Outra coisa, planejamento não é só “saber dirigir”. Quem sabe planejar tá pensando nas curvas lá na frente, se preparando pro que vai encontrar, e não só resolvendo problemas do agora. Se você não tem as pessoas certas, nos lugares certos, na hora certa, vira aquele congestionamento onde ninguém anda e todo mundo se estressa.
E a tal da mudança… ninguém gosta de ficar trocando de faixa toda hora, ainda mais quando parece que nada anda. Mas é preciso saber onde focar e quem puxar pra liderar essas mudanças. Porque, durante a jornada, são essas pessoas que vão abrir caminho quando tudo parece parado.
Por último a tecnologia. Fala-se tanto em transformação digital, mas sem saber usar, é só mais um brinquedo caro parado na garagem. Vejo empresas investindo milhões em ferramentas que ninguém sabe usar porque ninguém pensou em como integrar isso na prática do dia a dia. Tecnologia é pra facilitar, não pra complicar. E quando bem usada, é ela que dá o empurrãozinho que falta pra gente passar na frente do carro do concorrete.
A verdade é que não dá pra fingir que as prioridades, atuais e para 2025, são só uma lista de tarefas; são elas que vão definir quem sobrevive e quem fica pelo caminho. E, mais do que nunca, sucesso não é só bater metas e aumentar o faturamento. É ter coragem de se adaptar, de inovar e de encontrar caminhos onde ninguém mais viu.
Porque liderar não é só chegar na frente; é garantir que todo mundo do seu time chegue junto.
Ok?
#ProvoqueSe
Por Bruno Busquet
Economista Criativo, Presidente do POPAI Brasil e Presidente da BRASNUTRI